Seis lições de escrita compiladas do livro “Como Escrever Bem”, de William Zinsser

Este livro, considerado por muitos uma bíblia da arte de escrever, foi publicado pela primeira vez em 1976. Este ano chegou ao Brasil. Apesar de muita gente achar que por se tratar de um original em inglês as dicas não serviriam para outras línguas, a leitura provou o contrário. Separei algumas dicas para compartilhar aqui com vocês.

Bons escritores adoram a possibilidade de remexer em suas frases, podando, revisando e remodelandoEscritores ruins se tornaram ainda mais verborrágicos com a facilidade de escrever em computadores pessoais. Nem sempre o que você escreve tem conteúdo ou sentido, mas deveria ter. A digressão excessiva existe, mas ela precisa ser intencional e caber no contexto.

Reescrever é a essência da escrita. Um escritor deve estabelecer uma rotina diária e se ater firmemente a ela. Escrever é seu ofício, não uma abstração. Um sujeito que abandona seu ofício por lhe faltar inspiração não se leva a sério. Falta-lhe autoconfiança. Não sobreviverá escrevendo. O que seria de um pintor sem dominar o manejo dos pincéis? O mesmo vale para as palavras, frases e parágrafos.

Não existe um caminho “certo”, ou uma fórmula, para escrever. Qualquer método que ajude você a dizer aquilo que quer dizer será o método certo para você. Cada qual estabelece sua rotina e seu ambiente de trabalho.

Pensar com clareza é um ato consciente prévio a um projeto que requer a lógica. Escrever é um trabalho árduo. Uma frase clara não é acidental. Se você acha difícil escrever, é porque é mesmo difícil. Bons escritores fazem parecer ser fácil.

Revisão, revisão e revisão. É necessário enxugar o texto antes mesmo de poder reconstruí-lo. Há certos princípios a serem observados. Se o verbo for fraco e a sua sintaxe não tiver firmeza, suas frases despencarão.

Simplicidade é chave. O excesso é o mal da escrita. Sufoca o leitor por palavras desnecessárias, construções circulares, afetações pomposas e jargões sem sentido.

 

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Correio Desaparecido do Japão: Cartas para os que partiram

Correio Desaparecido do Japão: Cartas para os que partiram

Na ilha de Awashima, no Japão, um antigo prédio dos correios se tornou um santuário de memórias. Conhecido como “Correio Desaparecido”, ele abriga mais de 60 mil cartas destinadas a quem já não pode respondê-las — entes queridos falecidos, versões passadas e futuras de quem escreve, até mesmo animais de estimação. O espaço é mantido por Katsuhisa Nakata, um ex-carteiro de 90 anos que acolhe essas mensagens como correspondência oficial.

A prática de escrever cartas não enviadas vai além do simbolismo e tem respaldo científico como ferramenta terapêutica. Estudos mostram que essa forma de escrita ajuda a processar emoções, aliviar a ansiedade e promover o autoconhecimento. Seja para despedidas, pedidos de perdão ou diálogos internos, escrever sem a expectativa de resposta pode ser um poderoso exercício de cura emocional.

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Como Escrever um Diário

O diário não é só um repositório de memórias — é um espaço de escuta, de elaboração, de conexão com quem você é.
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Ponto, Vírgula & Coração

Pontuar é escolher o ritmo da alma

Este guia literário vai muito além das regras gramaticais.
Aqui, a pontuação vira gesto, intenção e respiração do texto.
Para quem quer escrever com mais clareza — e também com mais coração.

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